Quando a ansiedade vira um problema? por Dr. Cyro Masci







Como a ansiedade se forma?

A maioria das pessoas tem uma grande atração por uma interpretação catastrófica da realidade, por ter esse sentido geral de perigo.

Provavelmente isso se deva à jornada evolutiva (no sentido biológico) do homem. Durante o período pleistoceno, a idade da pedra, a humanidade teve que enfrentar perigos reais e imediatos no seu dia-a-dia. Inundações, ataque de feras, risco de vida a cada momento eram realidades cotidianas, e as pessoas que estavam mais alertas, que tendiam a ver perigo a cada momento tinham maiores chances de sobrevivência.

Essa é nossa herança: antecipar-se, preocupar-se permanentemente como se nossa integridade física, nossa sobrevivência, dependesse desse estado de constante alerta.

Quando esse estado de alerta torna-se constante, a ponto de atrapalhar as atividades do dia-a-dia, é hora de pensar no transtorno de ansiedade generalizada.

As pessoas com transtorno de ansiedade generalizada respondem de maneira afirmativa às questões abaixo

1. Nos últimos seis meses, pelo menos, venho experimentando preocupações e ansiedades excessivas em diversas atividades (como atividade profissional ou doméstica).

2. Estou tendo dificuldade em controlar essa preocupação.

3. Essa preocupação é acompanhada de 3 ou mais dos sintomas abaixo: * inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele. * cansaço, fadiga.
• dificuldade em concentrar-se, sensações de branco na cabeça.
• irritabilidade maior que o habitual. * tensão muscular (ombros, nuca, costas, braços, etc. )
• dificuldades com o sono (dificuldade em adormecer, ou manter o sono, ou sono agitado, ou insatisfatório)

4. A preocupação, a ansiedade ou os sintomas físicos estão causando sofrimento ou prejuízo em minha vida pessoal (social, profissional, etc.)

Esse conjunto de sintomas indicam ansiedade, que é o sentimento que acompanha um sentido geral de perigo; ela nos adverte que há algo a ser temido no futuro. Ao mesmo tempo, a ansiedade alimenta o planejamento de ações, buscando saídas, alternativas e ensaiando ações de enfrentamento ou fuga do perigo.

Sua avaliação depende de sua proporcionalidade ao perigo que é apresentado e também em que grau provoca a paralisação da pessoa frente ao perigo. A boa ansiedade é proporcional às dificuldades, e promove o enfrentamento saudável. A má ansiedade é desproporcional à dificuldade e/ou improdutiva diante das dificuldades.














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